quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ParnasianismoO que é parnasianismo, obras, origem, tríade parnasiana, parnasianismo no Brasil, características, resumo, poesias
Tríade Parnasiana - parnasianismo no Brasil
A "Tríade Parnasiana": Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira
Introdução 
A Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França, na metade do século XIX e se desenvolveu na literatura europeia, chegando ao Brasil. Esta escola literária foi uma oposição ao romantismo, pois representou a valorização da ciência e do positivismo
O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apólo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville e José Maria de Heredia.
Características do Parnasianismo
- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor  parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
- Preferência pelos sonetos;
- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.

Parnasianismo no Brasil

No Brasil, o parnasianismo chegou na segunda metade do século XIX e teve força até o movimento modernista (Semana de Arte Moderna de 1922). 
Os principais representantes do parnasianismo brasileiro foram:
- Alberto de Oliveira. Obras principais: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).
- Raimundo Correia. Obras principais: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Aleluias(1891), Poesias(1898).
- Olavo Bilac. Obras principais: Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), Ironia e piedade, crônicas (1916), Tarde (1919).
- Francisca Júlia. Obras principais: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfínges (1903), Alma Infantil (1912).
- Vicente de Carvalho. Obras principais: Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911), A voz dos sinos, (1916).
* Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formaram a chamada "Tríade Parnasiana".

Alunas : Laura Gomes , Martha Polyana e Keylla Santos .

O Parnasianismo

O Parnasianismo foi contemporâneo do Realismo-Naturalismo, estando, portanto, marcado pelos ideais cientificistas e revolucionários do período. Diz respeito, especialmente, à poesia da época, opondo-se ao subjetivismo e ao descuido com a forma do Romantismo. O nome Parnaso diz respeito à figura mitológica que nomeia uma montanha na Grécia, morada de musas e do deus Apolo, local de inspiração para os poetas. A escola adota uma linguagem mais trabalhada, empregando palavras sofisticadas e incomuns, dispostas na construção de frases, atendendo às necessidades da métrica e ritmo regulares, que dificultam a compreensão, mas que lhes são característicos. Para os parnasianos, a poesia deve pintar objetivamente as coisas sem demonstrar emoção.

A nova tendência toma corpo a partir de 1878, quando nas colunas do Diário do Rio de Janeiro se tenta criar a "Guerra do Parnaso", defendendo o emprego da ciência e da poesia social, sem visar modificar nada, recebendo a alcunha de Idéia Nova. O poeta Alberto de Oliveira deseja o Realismo na poesia, enquanto em São Paulo, Raimundo Correia e alguns colegas criam polêmicas sobre o novo movimento na Revista de Ciências e Letras. Surge a poesia diversificada: poesia científica, socialista e realista. A científica é a única a manter certo rigor e exclusividade. As demais se libertam do Romantismo aos poucos.

Segundo Alfredo Bosi, a obra de Teófilo Dias, Fanfarras (1882) pode ser considerada o primeiro livro parnasiano, contrapondo-se a Alberto de Oliveira que destaca Sonetos e Rimas (1880) de Luís Guimarães Junior, como a primeira manifestação. Contudo, são os poemas da "plêiade parnasiana": Alberto de Oliveira, com Meridionais (1884) e Sonetos e Poemas (1886), Raimundo Correia, com Versos e Versões (1887) e Olavo Bilac, com a primeira edição de Poesias (1888), que apresentam as marcas próprias do movimento, filiado ao Parnasianismo francês, assim denominado, devido à coletânea Parnasse Contemporain, publicada em série (1866,1869 e 1876).

Os poetas brasileiros tomam como fonte de inspiração os portugueses do século XVIII, destacando, sobretudo, o trabalho de Bocage. Voltam-se, também, para Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga. Cultuam a estética do Arcadismo, a correção da linguagem, propiciadora de originalidade e imortalidade, buscando objetividade e impassibilidade diante do objeto, cultivando a forma para atingir a perfeição.

A sintaxe, sob a influência do século XVIII, prima pela devoção à clareza, à lógica e à sonoridade. Os parnasianos evitam as aliterações, homofonias, hiatos, ecos e expressões arrebatadoras, mas apreciam a rima consoante, aplicada sob o jugo de regras rígidas, privilegiando a rima paroxítona, abjurando a interna e exigindo a rima em todas as quadras. Dão ênfase às alternâncias graves, aos versos de rimas paralelas ou intercaladas. Apreciam as metáforas derivadas das lendas e história da Antigüidade Clássica, símbolo do ideal de beleza.

O soneto ressurge juntamente com o verso alexandrino, bem como o trabalho com a chave de ouro e a rima rica. A vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é sempre dominada pela realidade objetiva.

O universalismo se sobrepõe ao nacionalismo. Entretanto, o Parnasianismo inicial, ligado à inspiração derivada dos temas históricos de Roma e Grécia, vai se deslocando, aos poucos, para a paisagem brasileira, graças à ação do meio e das tradições poéticas, tendendo à busca da simplicidade clássica. A recorrência ao arcadismo interno e ao português acaba dando ao movimento uma configuração própria. O social perde a força do início, cedendo lugar ao princípio da Arte pela Arte, postulado pelo poeta francês, Théophile Gautier, sem, entretanto, suprimir o subjetivismo. Por isso, os poetas não obedecem com precisão o cientificismo e nem primam pela objetividade, mas se orientam pelo determinismo, pessimismo e sensualidade, prevalecendo, com freqüência, a exigência de precisão, a riqueza de linguagem e a descrição.

Fonte: USP e no endereço: http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/portugues/6_parnasianismo_brasil

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Parnasianismo

                                    Parnasianismo



parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França.

Origens

Movimento literário que originou-se na França, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX (19) em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas.
Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pelas rimas raras e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo e da mitologia. Os temas preferidos são os fatos históricos, objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894),Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubanaSully Prudhomme (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.

Características gerais

  • Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
  • Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.
  • Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.
  • Estética/Culto à forma: Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.
Aspectos importantes para essa estética perfeita são:
  • Rimas Ricas: São evitadas palavras da mesma classe gramatical. Há uma ênfase das rimas do tipo ABAB para estrofes de quatro versos, porém também muito usada as rimas interpoladas.
  • Valorização dos Sonetos: É dada preferência para os sonetos, composição dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no último verso.
  • Metrificação Rigorosa: O número de sílabas poéticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decassílabos) ou doze sílabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no período. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez sílabas, segundo de seis sílabas, terceiro de dez sílabas, quarto com seis sílabas, etc.
  • Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana é baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrição bem detalhada como "A Estátua", "Vaso Chinês" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira.
  • Temática Greco-Romana - A estética é muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um conteúdo. A temática abordada pelos parnasianos recupera temas da antiguidade clássica, características de sua história e sua mitologia. É bem comum os textos descreverem deuses, heróis, fatos lendários, personagens marcados na história e até mesmo objetos.
  • Cavalgamento ou encadeamento sintático (enjambement) - Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas. Como exemplo, este verso de Olavo Bilac:
Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada
e triste. E triste e fatigado eu vinha.

Em Portugal

Em Portugal, o movimento não foi muito importante, tendo como autores Gonçalves Crespo (nascido no Brasil mas criado em Portugal desde os 10 anos de idade), João PenhaAntónio Feijó e Cesário Verde.

No Brasil


Vicente de Carvalho por volta de 1900
No Brasil, o parnasianismo dominou a poesia até a chegada do Modernismo brasileiro. A importância deste movimento no país deve-se não só ao elevado número de poetas, mas também à extensão de sua influência, uma vez que seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do Modernismo em 1922.
Na década de 1870, a poesia romântica deu mostras de cansaço, e mesmo em Castro Alves é possível apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim, entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do Romantismo, submetido a uma crítica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspiradas nos ideais positivistas e realistas do momento.
Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o Parnasianismo. As influências iniciais foramGonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1877, quando chegou de uma estada em ParisAlberto de Oliveira publicou "Canções Românticas" em 1878 e Teófilo Dias, "Cantos Tropicais", dois dos marcos iniciais da nova Escola 1 . De um começo tímido nos versos de Luís Guimarães Júnior (Sonetos e rimas. 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras. 1882), firmou-se definitivamente comRaimundo Correia (Sinfonias. 1883), novamente Alberto de Oliveira (Meridionais. 1884) e Olavo Bilac(Relicário. 1888).
O Parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do Parnasianismo francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas. Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo. Sua preferência dominante é pelo verso alexandrino de tipo francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto. Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e o esteticismo. Este último exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe. Os poetas parnasianos veem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.
Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como Vicente de CarvalhoMachado de AssisLuís DelfinoBernardino LopesFrancisca JúliaGuimarães PassosCarlos Magalhães de AzeredoGoulart de AndradeArtur AzevedoAdelino FontouraEmílio de MenesesAntônio Augusto de LimaLuís Murat e Mário de Lima.
A partir de 1890, o Simbolismo começou a superar o Parnasianismo. O realismo classicizante do Parnasianismo teve grande aceitação no Brasil, graças certamente à facilidade oferecida por sua poética, mais de técnica e forma que de inspiração e essência. Assim, ele foi muito além de seus limites cronológicos e se manteve paralelo ao Simbolismo e mesmo ao Modernismo em sua primeira fase.
O prestígio dos poetas parnasianos, ao final do século XIX, fez de seu movimento a escola oficial das letras no país durante muito tempo. Os próprios poetas simbolistas foram excluídos da Academia Brasileira de Letras, quando esta se constituiu, em 1896. Em contato com o Simbolismo, o Parnasianismo deu lugar, nas duas primeiras décadas do século XX, a uma poesia sincretista e de transição.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parnasianismo
Edição: Felipe.
Alunos: Felipe, Herick e Thiago.