quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Provas do ENEM

Meninos e meninas,
atendendo o pedido do Carlos Augusto, tenham acesso a provas e gabaritos do ENEM - AQUI!

A prova do ENEM 2013, vocês podem encontrar AQUI.

Quem quiser ficar antenado sobre o ENEM, pode visitar este blog AQUI.

Até! E ótimos estudos!
Profa. Kenia.

FGV Ensino Médio Digital

Queridos alunos, para acessar o site da FGV Ensino Médio Digital basta clicar AQUI!



Se preferirem ter acesso direto aos cursos gratuitos, cliquem AQUI - ACESSO AOS CURSOS

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ParnasianismoO que é parnasianismo, obras, origem, tríade parnasiana, parnasianismo no Brasil, características, resumo, poesias
Tríade Parnasiana - parnasianismo no Brasil
A "Tríade Parnasiana": Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira
Introdução 
A Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França, na metade do século XIX e se desenvolveu na literatura europeia, chegando ao Brasil. Esta escola literária foi uma oposição ao romantismo, pois representou a valorização da ciência e do positivismo
O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apólo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville e José Maria de Heredia.
Características do Parnasianismo
- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor  parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
- Preferência pelos sonetos;
- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.

Parnasianismo no Brasil

No Brasil, o parnasianismo chegou na segunda metade do século XIX e teve força até o movimento modernista (Semana de Arte Moderna de 1922). 
Os principais representantes do parnasianismo brasileiro foram:
- Alberto de Oliveira. Obras principais: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).
- Raimundo Correia. Obras principais: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Aleluias(1891), Poesias(1898).
- Olavo Bilac. Obras principais: Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), Ironia e piedade, crônicas (1916), Tarde (1919).
- Francisca Júlia. Obras principais: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfínges (1903), Alma Infantil (1912).
- Vicente de Carvalho. Obras principais: Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911), A voz dos sinos, (1916).
* Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formaram a chamada "Tríade Parnasiana".

Alunas : Laura Gomes , Martha Polyana e Keylla Santos .

O Parnasianismo

O Parnasianismo foi contemporâneo do Realismo-Naturalismo, estando, portanto, marcado pelos ideais cientificistas e revolucionários do período. Diz respeito, especialmente, à poesia da época, opondo-se ao subjetivismo e ao descuido com a forma do Romantismo. O nome Parnaso diz respeito à figura mitológica que nomeia uma montanha na Grécia, morada de musas e do deus Apolo, local de inspiração para os poetas. A escola adota uma linguagem mais trabalhada, empregando palavras sofisticadas e incomuns, dispostas na construção de frases, atendendo às necessidades da métrica e ritmo regulares, que dificultam a compreensão, mas que lhes são característicos. Para os parnasianos, a poesia deve pintar objetivamente as coisas sem demonstrar emoção.

A nova tendência toma corpo a partir de 1878, quando nas colunas do Diário do Rio de Janeiro se tenta criar a "Guerra do Parnaso", defendendo o emprego da ciência e da poesia social, sem visar modificar nada, recebendo a alcunha de Idéia Nova. O poeta Alberto de Oliveira deseja o Realismo na poesia, enquanto em São Paulo, Raimundo Correia e alguns colegas criam polêmicas sobre o novo movimento na Revista de Ciências e Letras. Surge a poesia diversificada: poesia científica, socialista e realista. A científica é a única a manter certo rigor e exclusividade. As demais se libertam do Romantismo aos poucos.

Segundo Alfredo Bosi, a obra de Teófilo Dias, Fanfarras (1882) pode ser considerada o primeiro livro parnasiano, contrapondo-se a Alberto de Oliveira que destaca Sonetos e Rimas (1880) de Luís Guimarães Junior, como a primeira manifestação. Contudo, são os poemas da "plêiade parnasiana": Alberto de Oliveira, com Meridionais (1884) e Sonetos e Poemas (1886), Raimundo Correia, com Versos e Versões (1887) e Olavo Bilac, com a primeira edição de Poesias (1888), que apresentam as marcas próprias do movimento, filiado ao Parnasianismo francês, assim denominado, devido à coletânea Parnasse Contemporain, publicada em série (1866,1869 e 1876).

Os poetas brasileiros tomam como fonte de inspiração os portugueses do século XVIII, destacando, sobretudo, o trabalho de Bocage. Voltam-se, também, para Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga. Cultuam a estética do Arcadismo, a correção da linguagem, propiciadora de originalidade e imortalidade, buscando objetividade e impassibilidade diante do objeto, cultivando a forma para atingir a perfeição.

A sintaxe, sob a influência do século XVIII, prima pela devoção à clareza, à lógica e à sonoridade. Os parnasianos evitam as aliterações, homofonias, hiatos, ecos e expressões arrebatadoras, mas apreciam a rima consoante, aplicada sob o jugo de regras rígidas, privilegiando a rima paroxítona, abjurando a interna e exigindo a rima em todas as quadras. Dão ênfase às alternâncias graves, aos versos de rimas paralelas ou intercaladas. Apreciam as metáforas derivadas das lendas e história da Antigüidade Clássica, símbolo do ideal de beleza.

O soneto ressurge juntamente com o verso alexandrino, bem como o trabalho com a chave de ouro e a rima rica. A vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é sempre dominada pela realidade objetiva.

O universalismo se sobrepõe ao nacionalismo. Entretanto, o Parnasianismo inicial, ligado à inspiração derivada dos temas históricos de Roma e Grécia, vai se deslocando, aos poucos, para a paisagem brasileira, graças à ação do meio e das tradições poéticas, tendendo à busca da simplicidade clássica. A recorrência ao arcadismo interno e ao português acaba dando ao movimento uma configuração própria. O social perde a força do início, cedendo lugar ao princípio da Arte pela Arte, postulado pelo poeta francês, Théophile Gautier, sem, entretanto, suprimir o subjetivismo. Por isso, os poetas não obedecem com precisão o cientificismo e nem primam pela objetividade, mas se orientam pelo determinismo, pessimismo e sensualidade, prevalecendo, com freqüência, a exigência de precisão, a riqueza de linguagem e a descrição.

Fonte: USP e no endereço: http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/portugues/6_parnasianismo_brasil

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Parnasianismo

                                    Parnasianismo



parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França.

Origens

Movimento literário que originou-se na França, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX (19) em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas.
Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pelas rimas raras e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo e da mitologia. Os temas preferidos são os fatos históricos, objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894),Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubanaSully Prudhomme (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.

Características gerais

  • Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
  • Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.
  • Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.
  • Estética/Culto à forma: Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.
Aspectos importantes para essa estética perfeita são:
  • Rimas Ricas: São evitadas palavras da mesma classe gramatical. Há uma ênfase das rimas do tipo ABAB para estrofes de quatro versos, porém também muito usada as rimas interpoladas.
  • Valorização dos Sonetos: É dada preferência para os sonetos, composição dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no último verso.
  • Metrificação Rigorosa: O número de sílabas poéticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decassílabos) ou doze sílabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no período. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez sílabas, segundo de seis sílabas, terceiro de dez sílabas, quarto com seis sílabas, etc.
  • Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana é baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrição bem detalhada como "A Estátua", "Vaso Chinês" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira.
  • Temática Greco-Romana - A estética é muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um conteúdo. A temática abordada pelos parnasianos recupera temas da antiguidade clássica, características de sua história e sua mitologia. É bem comum os textos descreverem deuses, heróis, fatos lendários, personagens marcados na história e até mesmo objetos.
  • Cavalgamento ou encadeamento sintático (enjambement) - Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas. Como exemplo, este verso de Olavo Bilac:
Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada
e triste. E triste e fatigado eu vinha.

Em Portugal

Em Portugal, o movimento não foi muito importante, tendo como autores Gonçalves Crespo (nascido no Brasil mas criado em Portugal desde os 10 anos de idade), João PenhaAntónio Feijó e Cesário Verde.

No Brasil


Vicente de Carvalho por volta de 1900
No Brasil, o parnasianismo dominou a poesia até a chegada do Modernismo brasileiro. A importância deste movimento no país deve-se não só ao elevado número de poetas, mas também à extensão de sua influência, uma vez que seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do Modernismo em 1922.
Na década de 1870, a poesia romântica deu mostras de cansaço, e mesmo em Castro Alves é possível apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim, entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do Romantismo, submetido a uma crítica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspiradas nos ideais positivistas e realistas do momento.
Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o Parnasianismo. As influências iniciais foramGonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1877, quando chegou de uma estada em ParisAlberto de Oliveira publicou "Canções Românticas" em 1878 e Teófilo Dias, "Cantos Tropicais", dois dos marcos iniciais da nova Escola 1 . De um começo tímido nos versos de Luís Guimarães Júnior (Sonetos e rimas. 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras. 1882), firmou-se definitivamente comRaimundo Correia (Sinfonias. 1883), novamente Alberto de Oliveira (Meridionais. 1884) e Olavo Bilac(Relicário. 1888).
O Parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do Parnasianismo francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas. Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo. Sua preferência dominante é pelo verso alexandrino de tipo francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto. Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e o esteticismo. Este último exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe. Os poetas parnasianos veem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.
Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como Vicente de CarvalhoMachado de AssisLuís DelfinoBernardino LopesFrancisca JúliaGuimarães PassosCarlos Magalhães de AzeredoGoulart de AndradeArtur AzevedoAdelino FontouraEmílio de MenesesAntônio Augusto de LimaLuís Murat e Mário de Lima.
A partir de 1890, o Simbolismo começou a superar o Parnasianismo. O realismo classicizante do Parnasianismo teve grande aceitação no Brasil, graças certamente à facilidade oferecida por sua poética, mais de técnica e forma que de inspiração e essência. Assim, ele foi muito além de seus limites cronológicos e se manteve paralelo ao Simbolismo e mesmo ao Modernismo em sua primeira fase.
O prestígio dos poetas parnasianos, ao final do século XIX, fez de seu movimento a escola oficial das letras no país durante muito tempo. Os próprios poetas simbolistas foram excluídos da Academia Brasileira de Letras, quando esta se constituiu, em 1896. Em contato com o Simbolismo, o Parnasianismo deu lugar, nas duas primeiras décadas do século XX, a uma poesia sincretista e de transição.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parnasianismo
Edição: Felipe.
Alunos: Felipe, Herick e Thiago.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Parnasianismo

Nas últimas décadas do século XIX, a literatura brasileira abandonou o sentimentalismo dos românticos e percorreu novos caminhos.Na prosa, surgiu o Realismo/Naturalismo e na poesia, o Parnasianismo e Simbolismo.Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos (linguagem simples, emprego da sintaxe e vocabulário brasileiros, sentimentalismo, etc) esconderam as verdadeiras qualidades da poesia. Então, propuseram uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto), racionalista e voltada para temas universais.A inspiração nos modelos clássicos, ajudaria a combater as emoções e fantasias exageradas dos românticos, garantindo o equilíbrio que desejavam.Desde a década de 1870, as idéias parnasianas já estavam sendo divulgadas.No final dessa década, o jornal carioca “Diário do Rio de Janeiro” publicou uma polêmica em versos que ficou conhecida como “Batalha do Parnaso”. De um lado, os adeptos do Realismo e Parnasianismo, e, de outro os seguidores do Romantismo.Como conseqüência, as idéias parnasianas e realistas foram amplamente divulgadas nos meios artísticos e intelectuais do país.O marco inicial do Parnasianismo brasileiro foi em 1882 com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias.

Principais autores e obras do Parnasianismo

OLAVO BILAC (16/12/1865 – 28/12/1918)

Tentou estudar medicina e advocacia, porém abandonou as duas carreiras por gostar mais de artes plásticas.Além de poesias, ele também escreveu crônicas e comentários, inicialmente publicados em jornais e revistas.Foi inspetor escolar, secretário da Liga de Defesa Nacional, jornalista, tomou parte na fundação da Academia de Letras e foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.Trabalhou muito pelo ensino cívico e pela defesa do país.Expressou seu mundo interior através de uma poesia lírica, amorosa e sensual, abandonando o tom comedido do Parnasianismo.Olavo Bilac criou uma linguagem pessoal e comunicativa, não ficando limitado às idéias parnasianas.Por causa disso, ele é considerado um dos mais populares escritores de sua época.Escreveu: “A sesta de Nero”, “O incêndio de Roma”, “O Caçador de Esmeraldas” “Panóplias”, “Via Láctea”, “Sarças de fogo”, “As viagens”, “Alma inquieta”, “Tarde” (publicada após a sua morte, em 1919), etc.

ALBERTO DE OLIVEIRA (1857 – 1937)

Um dos mais típicos poetas parnasianos.Suas poesias se caracterizam por um grande preciosismo vocabular. Possui características românticas, porém é mais contido e não tão sentimental como os românticos.Obras: “Canções Românticas”, “Meridionais”, “Sonetos e Poemas”, “Versos e Rimas”.

RAIMUNDO CORREIA (1860 – 1911)

A visão negativa e subjetiva que tinha do mundo deu um certo tom filosófico à sua poesia, embora apenas superficialmente.Poemas:” Plenilúnio”, “Banzo”, “A cavalgada”, “Plena Nudez”, “As pombas”.Livros: “Primeiros Sonhos”, “Sinfonias”, “Versos e Versões”, “Aleluias”, “Poesias”.

VICENTE DE CARVALHO (1866 – 1924)

Apesar do rigor com a forma, ele não possui características parnasianas, pois não abandonou a expressão lírica e sentimental do romantismo.Obras: “Ardentias”, “Relicário”, “Rosa, rosa de amor”, “Poemas e canções”.Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formavam a “Tríade Parnasiana”.

Características do Parnasianismo

Preocupação formal Comparação da poesia com as artes plásticas, principalmente com a escultura Referências a elementos da mitologia grega e latina Preferência por temas descritivos (cenas históricas, paisagens)Enfoque sensual da mulher (davam ênfase na descrição de suas características físicas)Habilidade na criação dos versos Vocabulário culto Objetivismo Universalismo Apego à tradição clássica.

Fonte:www.infoescola.com
Por Cristiana Gomes 
Alunos:Jenifer, Maxsuel e Mikaela.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Realismo/Naturalismo

RESUMO REALISMO/NATURALISMO PORTUGAL E BRASIL

REALISMO/NATURALISMOREAL (do latim res) = fato; ISMO = crença, doutrina;É a doutrina pautada na análise dos fatos;Movimento literário de oposição aos ideais do Romantismo no que se refere à subjetividade;
MARCO INICIAL DO REALISMO NA FRANÇA (autor principal): Gustave Flaubert;Período de profundas transformações: segunda fase da Revolução Industrial (aumento das fábricas e mão de obra assalariada, o proletariado; utilização do petróleo, eletricidade, aço, construção das estradas de ferro; início da estruturação do capitalismo);Doutrinas filosóficas: positivismo (rejeição da metafísica; pensamento científico); Manifesto Comunista de Marx; Teoria da Evolução de Darwin;Descrição fiel dos fatos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO:Objetivismo: autor mantem-se distante dos fatos narrados;Universalismo: o "eu" cede lugar ao coletivo;Personagens esféricas, em oposição às personagens lineares: mais complexas e dinâmicas;Contemporaneidade: valoriza-se o presente, o hoje - crítica social: desmascarar a imoralidade da igreja e da burguesia da época;Detalhismo: retrato fiel da realidade.
NATURALISMO:Vertente do Realismo, com suas características levadas ao extremo;Determinismo: homem determinado pelo meio, pela raça e pelo momento;Cientificismo;Romance realista x Romance naturalista: Realismo - romance documental; análise exterior e interior; ênfase psicológica; classes sociais dominantes; interpretação indireta; Naturalismo - romance experimental; análise exterior; ênfase biológica; classes sociais dominadas; interpretação direta.REALISMO EM PORTUGAL:Início: Questão Coimbrã - choque entre dois movimentos: escritores românticos em Lisboa e jovens estudantes da Universidade de Coimbra; crítica à obra de Antero de Quental por Antonio Feliciano de Castilho;Conferências Democráticas do Cassino Lisbonenese: reuniões em que os jovens realistas discutiam questões da nova tendência, mostrando-se contrários aos ideais românticos que ainda perduravam em Portugal.
AUTORES DO REALISMO EM PORTUGAL:EÇA DE QUEIRÓS:maior romancista português de todo o século XIX;"O homem é um resultado, uma conclusão e um procedimento das circunstâncias que o envolvem. Abaixo os heróis" - influência determinista;Postura de recusa ao Romantismo;"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: O Romantismo era a apoteose do sentimento: - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houver de mau na nossa sociedade"/Retratou as grandes mazelas da sociedade portuguesa; 
FASES DA OBRA DE EÇA DE QUEIRÓS:- 1ª FASE - influência romântica; obra: O mistério da estrada de Sintra, escrito em parceria com Ramalho Ortigão;- 2ª FASE - caráter realista/naturalista - obras: O Crime do Padre Amaro; O primo Basílio; Os Maias. Romance de tese - ideia inicial que seria desenvolvida a partir das ações das personagens. As três obras citadas compõem o que essa chamou de "Cenas Portuguesas";-3ª FASE - pós-realista - obras: A ilustre casa de Ramires; A cidade e as serras; A relíquia - autor preocupado com valores tradicionais da vida portuguesa, da existência humana e da vida campestre;A ênfase da obra de Eça de Queirós é a crítica à alta burguesia e ao clero português - objetivo: "pintar a sociedade portuguesa" e sua "podridão".REALISMO E NATURALISMO NO BRASIL:
Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo. Apesar de se parecerem, o Realismo e o Naturalismo têm diferenças — o Naturalismo é marcado principalmente pelo determinismo, a idéia de que a natureza define o destino dos personagens. O mais importante autor realista e maior escritor do Brasil foi Machado de Assis, que merece tratamento em separado.Referências históricasContexto sócio-político da época:teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismono Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguaidecadência da monarquia brasileirafim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariadoimigrantes europeus para a lavoura cafeeiraeconomia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismoCaracterísticasAs características do realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico e às novas formas de pensamento:objetivismo = negação do subjetivismo romântico, homem volta-se para fora, o não-euuniversalismo substitui o personalismo anteriormaterialismo que leva à negação do sentimentalismo e da metafísicaautores são antimonárquicos e defendem os ideais republicanosnacionalismo e volta ao passado histórico são deixados de lado para enfatizar o presente, o contemporâneodeterminismo influenciando o homem e a obra de arte por 3 fatores: meio, momento e raça (hereditariedade)O Romance realista propriamente dito, no Brasil, foi mais bem cultivado por Machado de Assis. Narrativa preocupada com análises psicológicas dos personagens e fazendo críticas à sociedade a partir do comportamento desses personagens.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO REALISMO- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).- Romance documental, apoiado na observação e na análise.- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.Naturalismo- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.AUTORESMACHADO DE ASSIS E O ROMANCE REALISTA·       
  1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá GarciaCaracterísticas Gerais:- crença nos valores da época;- estrutura de folhetim- esquematismo psicológico.·          
2ª FASE (Tendências realistas)             - Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.Características Gerais:- Análise psicológica (os seres vistos em sua complexidade psíquica)- Análise dos valores sociais (os valores que a sociedade cria para justificar sua própria existência)- Pessimismo (descrença nos indivíduos e na organização social)- Ironia (o chamado “sense of humor”, inspirado nos ingleses Stern e Swift)- Refinamento da linguagem narrativa.Principais personagens:·         Brás Cubas, Vigília, Quincas – (Memórias Póstumas de Brás Cubas)·         Bentinho, Capitu, Escobar, José Dias, – (Dom Casmurro)·         Quincas Borba, O cão e o Filósofo, Rubião, Sofia e Palha – (Quincas Borba)
ALUÍSIO AZEVEDO (1857-1913)Principais características:- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.OUTRAS OBRAS- O Mulato- Casa de Pensão- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).O CORTIÇO- Revelação da miséria urbana- Enfoque nas classes marginais- Determinismo do meio (tese dominante)- Domínio do coletivo sobre o individual- Desagregação dos instintos- Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.
RAUL POMPÉIA (1863 – 1895) Principais características:- Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o Colégio Abílio)- Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade despertou nele.

Fonte: http://profronniesiqueira.blogspot.com/2012/10/resumo-realismonaturalismo-portugal-e.html
Alunas: Luciete Macedo e Suelen Santos.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Realismo e Naturalismo

Em 1857 é publicado na França o romance "Madame Bovary", de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. O primeiro romance naturalista é publicado em 1867, sendo "Thérèse Raquin", de Émile Zola. No Brasil, considera-se 1881 o ano inicial do Realismo brasileiro, com a publicação de "O Mulato", de Aluísio Azevedo (primeiro romance naturalista brasileiro); e "Memórias Póstumas de Brás Cubas"", de Machado de Assis (primeiro romance realista do Brasil).

O Realismo é uma reação contra o Romantismo:
O Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade.
(Eça de Queirós)
As características do Realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico, refletindo as idéias do Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo. Manifesta o objetivismo, como uma negação do subjetivismo romântico; o personalismo cede terreno ao universalismo; o materialismo leva a negação do sentimentalismo.O Realismo preocupa-se com o presente, o contemporâneo (a volta ao passado histórico do Romantismo é posta de lado).
Os autores do Realismo são adeptos do determinismo, pelo qual a obra de arte seria determinada por três fatores: o meio; o momento; e a raça (esta dizendo respeito à hereditariedade). O avanço das ciências, no século XIX, tem grande influência, principalmente sobre os naturalistas (daí falar-se em cientificismo nas obras desse período). Ideologicamente, os autores desse período são antimonárquicos (defendem o ideal republicano); negam a burguesia (a partir da célula-mãe da sociedade, daí a presença constante dos triângulos amorosos - o pai traído, a mãe adúltera e o amante, este sempre um "amigo da casa"); são anticlericais (destacam-se os padres corruptos e beatas hipócritas).
Romance realista
É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma análise da sociedade "por cima", visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante. Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época. Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".
Romance naturalista
Sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. A constante repressão leva às taras patológicas, bem ao gosto dos naturalistas; esses romances são mais ousados, apresentando descrições minuciosas de atos sexuais, tocando até em temas como o homossexualismo. Foi cultivado no Brasil por Aluísio de Azevedo ("O Mulato") e Júlio Ribeiro. Raul Pompéia é um caso a parte, pois seu romance, "O Ateneu", apresenta características ora naturalistas, ora realistas, ora impressionistas. Existem várias semelhanças entre o romance realista e o naturalista, podendo-se até mesmo afirmar que ambos partem de um ponto comum para chegarem a mesma conclusão, sendo que percorrendo caminhos distintos.

SÍNTESE DOS AUTORES DO REALISMO/NATURALISMO BRASILEIRO:

Romance realista
  • Machado de Assis
  • Raul Pompéia (com características tanto do Realismo quanto do Naturalismo)

Romance naturalista
Social
  • Aluízio de Azevedo

Urbano
  • Júlio Ribeiro

Obras:
  • Padre Belchior de Pontes
  • A Carne

Adolfo Caminha
Obras:
  • O Bom Crioulo

Principais Representantes no Brasil
  • Machado de Assis
  • Raul Pompéia
  • Aluízio de Azevedo
Alunos: Thiago, Marcelo
Fonte:  http://www.literaturabrasileira.net/index.php?option=com_content&view=article&id=91&Itemid=38

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Realismo/Naturalismo

O Realismo e o Naturalismo apresentam semelhanças e diferenças entre si. O Realismo retrata o homem interagindo com seu meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem como produto de forças “naturais”, desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, de suas taras sexuais, de seu lado animalesco.Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age.A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, esses acreditavam ser a seleção natural que impulsionava a transformação das espécies.Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana.Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo definitivo a estética naturalista.Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal.No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Eça de Queirós com as obras O crime do padre Amaro e O primo Basílio, publicadas na década de 1870. Aluísio de Azevedo com a obra O mulato, publicada em 1881, marcou o início do Naturalismo brasileiro, a obra O cortiço, também de sua autoria, marcou essa tendência.Em O cortiço a face completa do Naturalismo pode ser vista, nessa obra o indivíduo é envolvido pelo meio, o cenário é promíscuo e insalubre e retrata o cruzamento das raças, a explosão da sexualidade, a violência e a exploração do homem.Além de Aluízio de Azevedo e Eça de Queirós, existem outros escritores que se destacaram como Júlio Ribeiro com o romance A carne (1888); Adolfo Caminha com A normalista (1893) e O bom-crioulo; Raul Pompéia com O Ateneu (1888).
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa
Fonte:www.brasilescola.com
Aluno:Douglas Amaro e Bruna Silva.

                        

             REALISMO E NATURALISMO

Realismo e Naturalismo - resumo, contexto histórico, autores, dicas e questão comentada




A partir da segunda metade do século 20, as concepções estéticas que nortearam o ideário romântico começaram a perder espaço. Uma nova tendência, baseada na trama psicológica e em personagens inspirados na realidade, toma conta da literatura ocidental. Estava inaugurado o Realismo-Naturalismo.
No Brasil, essa passagem ocorre em 1881, com a publicação de Memória Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), e de O Mulato, de Aluísio Azevedo (1857-1913). Enquanto o livro de Machado apresenta acentuado viés realista, o de Aluísio é claramente naturalista.

Realismo
O Realismo brasileiro é completamente diferente do europeu. A obra de seu principal autor, Machado de Assis, escapa de qualquer tentativa de classificação esquemática.

Na fase madura, Machado produz uma literatura essencialmente problematizadora. Com minuciosa investigação psicológica, ele indaga a existência humana. Ele ainda substitui o determinismo biológico por acentuado pessimismo existencialista e discute temas como a relatividade da loucura e a exploração do homem pelo próprio homem.

A intertextualidade e a metalinguagem marcam o estilo de Machado. O uso da linguagem poética, do jogo proposital de ambigüidades, da recuperação de lugares comuns e do microrrealismo psicológico também são características fundamentais da obra machadiana. Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires são alguns romances do autor.

Naturalismo
O principal autor naturalista no Brasil é Aluísio Azevedo. O determinismo social predomina em sua obra, construída através de observação rigorosa do mundo físico e da zoomorfização das personagens. Aluísio é autor de O mulato, Casa de pensão e O cortiço, obras com acentuado caráter investigativo e cuidadosa análise de comportamentos sociais.

Com o que ficar atento?
A riqueza literária do Realismo-Naturalismo no Brasil não se restringe à prosa de ficção. A dramaturgia também evolui e consolida a comédia de costumes como um gênero maior – na obra de França Júnior e Artur Azevedo, por exemplo.

Vale lembrar que o Realismo-Naturalismo brasileiro oferece amplo painel de uma época em que o país era monárquico, escravocrata, patriarcalista e passava por profundas mudanças socioeconômicas e culturais.

Como pode cair no vestibular?
Muitos vestibulares tem cobrado conhecimentos sobre a obra de Machado de Assis e os temas problematizados pelo autor, como a própria vida e a literatura.

Como já caiu no vestibular?
(PUC-SP) No romance Dom Casmurro, o narrador declara: "O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência". Entre as duas pontas, desenvolve-se o enredo da obra. Assim, indique a seguir a alternativa cujo conteúdo não condiz com o enredo machadiano.

a) A história envolve três personagens, Bentinho, Capitu e Escobar, e três projetos, todos cortados quando pareciam atingir a realização.
b) O enredo revela um romance da dúvida, da solidão e da incomunicabilidade, na busca do conhecimento da verdade interior de cada personagem.
c) A narrativa estrutura-se ao redor do sentimento de ciúme, numa linha de ascensão de construção de felicidade e de dispersão, com a felicidade destruída.
d) A narrativa se marca por digressões que chamam a atenção para a inevitabilidade do que vai narrar, como o que ocorre na analogia da vida com a ópera e em que o narrador afirma "cantei um duo terníssimo, depois um trio, depois um quattuor..."
e) O enredo envolve um triângulo amoroso após o casamento e todas as ações levam a crer na existência clara de um adultério.



Editores: Felipe Mello e Herick Enrique


Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/realismo-naturalismo-contexto-historico-autores-dicas-questao-comentada-598963.shtml

Naturalismo e Realismo

A partir da segunda metade do século 20, as concepções estéticas que nortearam o ideário romântico começaram a perder espaço. Uma nova tendência, baseada na trama psicológica e em personagens inspirados na realidade, toma conta da literatura ocidental. Estava inaugurado o Realismo Naturalismo.
No Brasil, essa passagem ocorre em 1881, com a publicação de Memória Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), e de O Mulato, de Aluísio Azevedo (1857-1913). Enquanto o livro de Machado apresenta acentuado viés realista, o de Aluísio é claramente naturalista.                                        
                                                                                                Realismo
O Realismo brasileiro é completamente diferente do europeu. A obra de seu principal autor, Machado de Assis, escapa de qualquer tentativa de classificação esquemática.
Na fase madura, Machado produz uma literatura essencialmente problematizadora. Com minuciosa investigação psicológica, ele indaga a existência humana. Ele ainda substitui o determinismo biológico por acentuado pessimismo existencialista e discute temas como a relatividade da loucura e a exploração do homem pelo próprio homem.

A intertextualidade e a metalinguagem marcam o estilo de Machado. O uso da linguagem poética, do jogo proposital de ambigüidades, da recuperação de lugares comuns e do microrrealismo psicológico também são características fundamentais da obra machadiana. Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires são alguns romances do autor.                                                             
                                                                                                                     Naturalismo
O principal autor naturalista no Brasil é Aluísio Azevedo. O determinismo social predomina em sua obra, construída através de observação rigorosa do mundo físico e da zoomorfização das personagens. Aluísio é autor de O mulato, Casa de pensão e O cortiço, obras com acentuado caráter investigativo e cuidadosa análise de comportamentos sociais. No naturalismo os pequenos casos cotidianos, questões de ordem pessoal, familiar, de relacionamento pessoal ganham destaque. Para  o naturalista o homem é um animal, presa do seu destino e predestinado a agir no contexto social em que vive.Sua maneira de agir é determinada pelo meio social e por sua hereditariedade, o significado disso é que o individuo não tem livre-arbítrio, domínio ou controle sobre suas vontades que lhe permitisse mudar por isso são comuns as taras, anomalias e as bestialidades praticadas pelo gênero humano.

Características   

As características do Realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico, refletindo, dessa forma, a postura do Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo, com todas as suas variantes. Assim é que o objetivismo aparece como negação do subjetivismo romântico e nos mostra o homem voltado para aquilo que está diante e fora dele, o não-eu; o personalismo cede terreno para o universalismo. O materialismo leva à negação do sentimentalismo e da metafísica. 
O nacionalismo e a volta ao passado histórico são deixados de lado; o Realismo só se preocupa com o presente, o contemporâneo.
Influenciados por Hypolite Taine e sua Filosofia da arte, os autores realistas são adeptos do determinismo, segundo o qual a obra de arte seria determinada por três fatores: o meio, o momento e a raça – esta, no que se refere à hereditariedade. O avanço das ciências, no século XIX, influencia sobremaneira os autores da nova estética, principalmente os naturalistas, donde se falar em cientificismo nas obras desse período.
Ideologicamente os autores desse período são antimonárquicos, assumindo uma defesa clara do ideal republicano, como se observa na leitura de romances como O mulato, O cortiço e O Ateneu, por exemplo.  Negam a burguesia a partir da célula-mãe da sociedade: a família; eis por que os sempre presentes triângulos amorosos, formados pelo pai traído, a mãe adúltera e o amante, que é sempre um “amigo da casa”; para citarmos apenas exemplos famosos de Machado de Assis, eis alguns triângulos:  Bentinho/Capitu/Escobar; Lobo Neves/Virgília/Brás Cubas; Cristiano Palha/Sofia Palha/Rubião. São anticlericais, destacando-se em suas obras os padres corruptos e a hipocrisia de velhas beatas.
Finalmente é importante salientar que Realismo é denominação genérica da escola literária, sendo que nela se podem perceber três tendências distintas, expostas a seguir.

Diferenças entre Realismo e Naturalismo

Características do realismo e naturalismo                                                         

Alunos: wayllerson Ruan e Elaine Pedrosa 
Fonte:www.coladaweb.com , 2dmodelo.blogspot.com.br

Realismo x Naturalismo

   O Realismo e o Naturalismo apresentam semelhanças e diferenças entre si. O Realismo retrata o homem interagindo com seu meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem como produto de forças “naturais”, desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, de suas taras sexuais, de seu lado animalesco.
Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age.
A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, esses acreditavam ser a seleção natural que impulsionava a transformação das espécies.
Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana.


No Realismo, a realidade vem acima de tudo

  A diferença mais importante entre as duas correntes é a maneira com a qual elas lidam com a realidade. O Realismo foi fortemente impulsionado pela descoberta da fotografia, e busca representar a vida real sem alterar, aumentar ou distorcer qualquer fato. As obras de arte Realistas, apesar de fictícias, são criadas de maneira com que sejam perfeitamente aceitáveis, se imaginadas como fatos realmente ocorridos.


O Realismo no Brasil – Machado de Assis
                                                  Machado de Assis
 
                      

O Naturalismo pode mostrar fatos distorcidos

   No Naturalismo , considerado a radicalização do Realismo, há um exagero (hipérbole) da realidade. Nas obras naturalistas podemos ver nossos instintos e conceitos sociais elevados ao extremo. De grande teor crítico, a forma naturalista foi escolhida por muitos como maneira de se criar uma ácida crítica social, defendendo ideias em sua maioria pessimistas, como as de que o homem é fundamentalmente dominado pelo ambiente em que vive e por sua hereditariedade, sejam esses fatores bons ou ruins.                                          



No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Eça de Queirós e suas obras





DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO

 

REALISMO
- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
- Romance documental, apoiado na observação e na análise.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.

NATURALISMO
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.




 Fonte: Brasil Escola e Lingua-gem Blog.

Carlos Augusto e Laryssa Almeida.

RESUMO REALISMO E NATURALISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL


REALISMO/NATURALISMO
  • REAL (do latim res) = fato; ISMO = crença, doutrina;
  • É a doutrina pautada na análise dos fatos;
  • Movimento literário de oposição aos ideais do Romantismo no que se refere à subjetividade;
MARCO INICIAL DO REALISMO NA FRANÇA (autor principal): Gustave Flaubert;
  • Período de profundas transformações: segunda fase da Revolução Industrial (aumento das fábricas e mão de obra assalariada, o proletariado; utilização do petróleo, eletricidade, aço, construção das estradas de ferro; início da estruturação do capitalismo);
  • Doutrinas filosóficas: positivismo (rejeição da metafísica; pensamento científico); Manifesto Comunista de Marx; Teoria da Evolução de Darwin;
  • Descrição fiel dos fatos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO:
  • Objetivismo: autor mantem-se distante dos fatos narrados;
  • Universalismo: o "eu" cede lugar ao coletivo;
  • Personagens esféricas, em oposição às personagens lineares: mais complexas e dinâmicas;
  • Contemporaneidade: valoriza-se o presente, o hoje - crítica social: desmascarar a imoralidade da igreja e da burguesia da época;
  • Detalhismo: retrato fiel da realidade.
NATURALISMO:
  • Vertente do Realismo, com suas características levadas ao extremo;
  • Determinismo: homem determinado pelo meio, pela raça e pelo momento;
  • Cientificismo;
  • Romance realista x Romance naturalista: Realismo - romance documental; análise exterior e interior; ênfase psicológica; classes sociais dominantes; interpretação indireta; Naturalismo - romance experimental; análise exterior; ênfase biológica; classes sociais dominadas; interpretação direta.
REALISMO EM PORTUGAL:
  • Início: Questão Coimbrã - choque entre dois movimentos: escritores românticos em Lisboa e jovens estudantes da Universidade de Coimbra; crítica à obra de Antero de Quental por Antonio Feliciano de Castilho;
  • Conferências Democráticas do Cassino Lisbonenese: reuniões em que os jovens realistas discutiam questões da nova tendência, mostrando-se contrários aos ideais românticos que ainda perduravam em Portugal.
AUTORES DO REALISMO EM PORTUGAL:
EÇA DE QUEIRÓS:
  • maior romancista português de todo o século XIX;
  • "O homem é um resultado, uma conclusão e um procedimento das circunstâncias que o envolvem. Abaixo os heróis" - influência determinista;
  • Postura de recusa ao Romantismo;
  • "O Realismo é uma reação contra o Romantismo: O Romantismo era a apoteose do sentimento: - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houver de mau na nossa sociedade"/
  • Retratou as grandes mazelas da sociedade portuguesa;
  •  
FASES DA OBRA DE EÇA DE QUEIRÓS:
- 1ª FASE - influência romântica; obra: O mistério da estrada de Sintra, escrito em parceria com Ramalho Ortigão;
- 2ª FASE - caráter realista/naturalista - obras: O Crime do Padre Amaro; O primo Basílio; Os Maias. Romance de tese - ideia inicial que seria desenvolvida a partir das ações das personagens. As três obras citadas compõem o que essa chamou de "Cenas Portuguesas";
-3ª FASE - pós-realista - obras: A ilustre casa de Ramires; A cidade e as serras; A relíquia - autor preocupado com valores tradicionais da vida portuguesa, da existência humana e da vida campestre;
  • A ênfase da obra de Eça de Queirós é a crítica à alta burguesia e ao clero português - objetivo: "pintar a sociedade portuguesa" e sua "podridão".
REALISMO E NATURALISMO NO BRASIL
Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo. Apesar de se parecerem, o Realismo e o Naturalismo têm diferenças — o Naturalismo é marcado principalmente pelo determinismo, a idéia de que a natureza define o destino dos personagens. O mais importante autor realista e maior escritor do Brasil foi Machado de Assis, que merece tratamento em separado.
Referências históricas
Contexto sócio-político da época:
  • teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismo
  • no Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888
  • fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguai
  • decadência da monarquia brasileira
  • fim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariado
  • imigrantes europeus para a lavoura cafeeira
  • economia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismo
Características
As características do realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico e às novas formas de pensamento:
  • objetivismo = negação do subjetivismo romântico, homem volta-se para fora, o não-eu
  • universalismo substitui o personalismo anterior
  • materialismo que leva à negação do sentimentalismo e da metafísica
  • autores são antimonárquicos e defendem os ideais republicanos
  • nacionalismo e volta ao passado histórico são deixados de lado para enfatizar o presente, o contemporâneo
  • determinismo influenciando o homem e a obra de arte por 3 fatores: meio, momento e raça (hereditariedade)
O Romance realista propriamente dito, no Brasil, foi mais bem cultivado por Machado de Assis. Narrativa preocupada com análises psicológicas dos personagens e fazendo críticas à sociedade a partir do comportamento desses personagens.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO REALISMO
- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
- Romance documental, apoiado na observação e na análise.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.
Naturalismo
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.


AUTORES
MACHADO DE ASSIS E O ROMANCE REALISTA
·         1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia
Características Gerais:
- crença nos valores da época;
- estrutura de folhetim
- esquematismo psicológico.
·          2ª FASE (Tendências realistas)
             - Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
Características Gerais:
- Análise psicológica (os seres vistos em sua complexidade psíquica)
- Análise dos valores sociais (os valores que a sociedade cria para justificar sua própria existência)
- Pessimismo (descrença nos indivíduos e na organização social)
- Ironia (o chamado “sense of humor”, inspirado nos ingleses Stern e Swift)
- Refinamento da linguagem narrativa.
Principais personagens:
·         Brás Cubas, Vigília, Quincas – (Memórias Póstumas de Brás Cubas)
·         Bentinho, Capitu, Escobar, José Dias, – (Dom Casmurro)
·         Quincas Borba, O cão e o Filósofo, Rubião, Sofia e Palha – (Quincas Borba)
ALUÍSIO AZEVEDO (1857-1913)
Principais características:
- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.
OUTRAS OBRAS
- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).
O CORTIÇO
- Revelação da miséria urbana
- Enfoque nas classes marginais
- Determinismo do meio (tese dominante)
- Domínio do coletivo sobre o individual
- Desagregação dos instintos
- Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.
RAUL POMPÉIA (1863 – 1895)
 Principais características:
- Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.
- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o Colégio Abílio)
- Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade despertou nele. 
 
 FONTE: http://profronniesiqueira.blogspot.com.br/2012/10/resumo-realismonaturalismo-portugal-e.html
 
 ALUNAS: Laura Gomes e Naiara Cristina